quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Canto n° 02

Espera

Dê, espera.
Na maré,
Mari,
mar é
remar,
em mar,
em ar,
em terra.
Enterra o desespero.
Te espero,
te esmero,
te espreito.
Cinja-te ao meu peito,
una-te ao meu leito,
tal qual leito o rio margeia
às minhas pernas envolva-te.
Tempo fechado,
mar aberto.

Um comentário:

Fernando A. Medeiros disse...

Há quem diga que não é legal, nem é uma atitude cortês tentar explicar segredos de sua vida particular através de um poema. Amor de praia sempre evoca cenas lindas, que o diga o cinema tradicional. Mas eu não quis dizer que 'Mari' seja uma musa sua, pessoal, intransferível. Ou será...?