Enfim, consegui arrumar um tempinho para ir à Mostra Internacional de Cinema. E não poderia ter sido escolha mais feliz.
O filme mostra trechos de músicas, shows e entrevistas de Nana entremeadas com imagens do Rio de Janeiro, ora idílico, ora popular.
Nana Caymmi é para os humilhados, ofendidos e atormentados pelo amor, pela paixão, pela saudade, pela angústia.
"Eu quero amar demais, sem poupar coração, pois pra mim o amor que apraz é uma louca paixão. O amor só satisfaz além da razão".
"Só louco amou como eu amei".
"Respondo que ele [o tempo] aprisiona, eu liberto. Que ele adormece as paixões e eu desperto".
"Sorri; quando tudo terminar, quando nada mais restar do seu sonho encantador".
Tudo isto na voz de Nana.
Tentei o "boys don't cry"; só durou poucos minutos.
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